A corça Ou corço (Capreolus capreolus) é um mamífero cetartiodáctilo da família dos cervídeos que ocorre na Europa, Ásia Menor e na região ao redor do Mar Cáspio. A corça é o menor cervídeo europeu, variando de 95 a 135 cm de altura e pesando entre 18 e 29 kg. A pelagem varia de cor e comprimento, sendo curta e avermelhada no Verão, longa e marrom-acinzentada no Inverno. As galhadas, presentes só nos machos, são curtas e pontiagudas. São usadas na disputa por fêmeas durante a época de reprodução, no Verão. No Outono, as galhadas caem para crescerem novamente na Primavera. A média de vida de uma corça selvagem é de oito anos, podendo chegar aos 14 anos.A corça se alimenta de folhas, brotos, cascas de árvores e também de plantas cultivadas.
Burro Ibérico
O burro tem vindo a ser, cada vez mais, afastado da quinta. A sua utilização para trabalho deixou de fazer sentido, já que as máquinas agrícolas são bastante mais eficientes e, acima de tudo, não fazem tantas birras! No entanto, para nós, o gado asinino continua a ser de extrema importância, e por esse motivo continuamos a classificá-lo como animal de quinta. As tarefas dadas aos burros nas quintas eram, por norma, as mais duras, já que não era possível retirar deste animal qualquer outro proveito económico. Serviam para lavrar os terrenos e como animal locomotor de carroças e das noras de tirar água dos poços, nas horas de rega.Trabalhavam sempre individualmente, já que não é possível fazer uma parelha de burros. Normalmente, se o tentar fazer, vai ter um problema de teimosia, um quererá ir para um lado, o outro quererá ir para outro; um anda, o outro fica parado... Puxando as carroças, serviam como meio de transporte individual dos agricultores com menos posses. Por toda a Península Ibérica, o burro serviu para fazer a venda porta a porta de legumes, frutas e queijos. Em Portugal esta situação era muito frequente até aos anos setenta, principalmente nas regiões do Algarve e na zona Saloia em volta de Lisboa, embora acontecesse por todo o país. Agora a tradição continua a ser mantida, mas como atracção turística. Algumas raças de burro estão à beira da extinção, com poucos exemplares reprodutores. Felizmente, esta situação começa a ser resolvida, principalmente com empresas privadas que apostam nas viagens de burro por zonas rurais, sendo estes pequenos «safaris» muito apreciados pelos visitantes externos. Também começa a haver alguns incentivos financeiros, por parte do governo, para a preservação desta espécie, começando agora a ser colhidos os primeiros frutos desta acção, já que alguns criadores de cavalos abraçaram esta missão com espírito empreendedor.Os asininos podem viver entre 30 e 40 anos.
Coelho Bravo
Este animal pode encontrar-se disseminado na Europa, África, Ásia, América, Austrália e Nova Zelândia.Em Portugal, pode ser observado em práticamente todo o território. Como espécie cinegética, tem sido, em algumas zonas, caçado quase até à exaustão, pelo que foi necessário criar reservas onde a espécie fosse protegida. Durante longos períodos do ano, a sua caça é proibida sendo essa proibição acatada pela maioria dos caçadores conscientes da necessidade de proteger a espécie e da importância da mesma. A febre hemorrágica viral tem sido outro dos factores de desaparecimento desta espécie, em alguns locais. Gostam de viver em grupos, que podem atingir os 30 elementos, mas quando o perigo espreita, fogem desorganizadamente, cada um para seu lado, tentando encontrar arbustos densos, que garantam alguma protecção. A sua cor característica cinzento acastanhado, é uma forma de camuflagem importante para se proteger.O coelho bravo gosta de viver em zonas de erva alta onde se pode proteger dos predadores naturais, e assim alimentar-se em relativa segurança.A sua reprodução é fácil e frequente, tendo o seu ponto forte no início da Primavera.Os coelhos bravos pesam entre 1,5 e 2,5 kg, medem cerca de 40 cm e podem viver cerca de 9 anos.
Estes dias este a animal está a aparecer em menores quantidades devido às doenças aos predadores e à caça da região.
Gineta
As ginetas podem ser encontradas no Norte e no Centro de África, no Médio Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. Aparentemente, as ginetas terão sido trazidas para o Sul da Península Ibérica pelos árabes, quando estes aqui chegaram, e ter-se-ão adaptado com facilidade ao território, bastante mais arborizado que os das suas origens e daí o sucesso desta espécie que parece querer continuar a proliferar. Em algumas regiões do Norte de África são tratadas como animal de companhia, de forma idêntica aos gatos. Principalmente nas zonas rurais, onde desempenha um precioso papel no equilíbrio de roedores e répteis nas habitações e logradouros. Estes animais são predadores de hábitos predominantemente nocturnos. O sucesso desta espécie parece estar também ligado ao facto das ginetas comerem tudo o que mexa, sejam peixes, répteis e anfíbios, pequenos mamíferos roedores ou mesmo qualquer tipo de ave que consigam capturar, independentemente de serem animais selvagens ou domésticos, o que começa a criar algum mal estar com as populações que criam animais de pequeno porte para sua alimentação e os vêem desaparecer durante a noite. Também não poucas vezes as ginetas são observadas a comer frutos e insectos. Como já se viu anteriormente, as ginetas não correm qualquer tipo de risco a curto ou médio prazo. Também não têm outros predadores para além do Homem ou de algumas grandes aves de rapina, embora o facto de viverem nas florestas as proteja bastante das aves. O maior factor de risco para esta espécie são os carros, e os atropelamentos são muito frequentes. O seu estado de conservação é assim considerado pouco preocupante (LC). As ginetas atingem a maturidade sexual após o ano de idade. O período de gestação é de cerca de 11 semanas, findos os quais nascem em média duas a três crias. Existem na Europa dois picos anuais de acasalamento desta espécie, um no início do ano entre Janeiro e Fevereiro, e um outro, no fim da Primavera, entre Maio e Junho. As ginetas têm as crias em tocas nas árvores, debaixo de pedras ou em buracos no solo, os mesmos que utilizam para se esconderem durante o período diurno. As ginetas podem atingir cerca de 110 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura e pesar até 2,5 quilos. Esta espécie pode atingir os 10 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro quase duplique a sua esperança de vida.
Morcego
Os morcegos (ordem Chiroptera) são os únicos mamíferos capazes de voar, sendo divididos em morcegos propriamente ditos (subordem Microchiroptera) e raposas-voadoras (subordem Megachiroptera). Representam um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo. São pelo menos 1.116 espécies , que possuem uma enorme variedade de formas e tamanhos, podem ter uma envergadura de cinco centímetros a dois metros, uma enorme capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente (só não ocorrem nos pólos), e uma ampla diversidade de hábitos alimentares. Os morcegos tem a dieta mais variada entre os mamíferos, pois podem comer frutos, sementes, folhas, néctar, pólen,artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue. Somente três espécies se alimentam exclusivamente de sangue: são os chamados morcegos hematófagos ou vampiros, encontrados apenas na América Latina e no Sul do México. Dessa maneira, morcegos contribuem substancialmente para a estrutura e dinâmica dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes e predadores de insetos (incluindo pragas agrícolas). Possuem ainda o extraordinário sentido da ecolocalização (biossonar ou orientação por ecos), que utilizam para orientação, busca de alimento e comunicação.Este animal ainda existe em boas quantidades na nossa aldeia apezar de não se observarem muito devido à sua vida nocturna.
Doninha
A doninha é um belo animal de focinho delgado, corpo gracioso, com o dorso marrom-claro e o peito branco. Mas tenha cuidado: a doninha possui dentes terríveis, garras afiadas e é uma matadora de primeira. Com seu faro aguçado, a doninha segue o rastro de sua vítima, salta sobre ela e a mata com uma mordida na nuca. A doninha é um carnívoro valente, capaz de atacar animais muito maiores que ela. A doninha pode devorar até as aves de rapina que procuram abatê-la. A doninha geralmente caça durante a noite, em pares ou em bandos. Ela corre, nada, vence diversos obstáculos para alcançar sua presa, como pequenos roedores, rãs e pequenos pássaros. Quando a doninha está faminta, ela ataca em currais.Seu habitat é simples: um buraco em um muro velho, um canto em um celeiro ou uma toca abandonada de algum outro animal. Quando a doninha vai procriar, a fêmea sempre faz um pequeno ninho de folhas secas ou capim. A doninha é encontrada na Europa, na maior parte da Ásia e na América do Norte. Nas regiões setentrionais, seu pêlo se torna branco no inverno. Comprimento: quase 30 cm. mais 7 cm de cauda .Peso: fêmea. 60 g: macho. 120 g .Duas ninhadas por estação, com 3 a 8 filhotes em cada uma .Tempo de vida: 6 anos
Esquilo
Os esquilos são a família Sciuridae. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade, principalmente bolotas. As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53-73 cm de comprimento(com a cauda).Os esquilos são bastante populares em desenhos, filmes, seriados entre outros.Em Friães ainda existem exemplares destes animais sendo vistos geralmente no topo das árvores ou atravessando estradas.
Furão
O furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos. Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de estimação em vários países do mundo. O termo é geralmente utilizado como referência ao furão-doméstico, descendente da "doninha-europeia" ou da "doninha-das-estepes", mas também a duas espécies de mustelídeos americanos que ocorrem do México à Argentina, conhecidas como furão-grande (Galictis vittata) efurão-pequeno (Galictis cuja). Ao contrário do que algumas crenças populares indicam, os furões não são roedores e pertencem à família das doninhas, na qual se incluem os texugos e as lontras.Estes animais são também de forma ilegal por caçadores para fazer com que os coelhos saiam das tocas.
Javali
O javali é um animal aparentado com o porco, embora tenha mais pêlo, de cor acastanhada ou listada, para camuflagem, e pernas mais curtas. Os machos desenvolvem grandes dentes, que servem para a sua defesa. Esta espécie vive ocupando vastos territórios, onde os indivíduos se organizam em pequenos grupos. Podem ser encontrados desde a Europa ocidental, até à Ásia e Norte de África. Foram introduzidos por mão humana na América do Norte e até na Nova Zelândia. Em Portugal, podem ainda ser encontrados em praticamente todo o território continental, à excepção do litoral, onde a construção para habitação e indústria não deixou espaços suficientemente grandes para a sua manutenção. Em algumas zonas agrícolas, acabam por ser um problema, já que destroem plantações de milho e vinhas, entre outros produtos agrícolas, causando elevados estragos e muitos prejuízos ao produtor. Em adulto, e quando se sente ameaçado, este animal é extremamente violento. A sua caça está regulamentada e só é permitida de acordo com a legislação em vigor e com acompanhamento das autoridades responsáveis. Estas caçadas esporádicas, denominadas montarias, são carregadas de simbolismo, já que envolvem toda uma tradição com muitos anos, onde os iniciados têm o papel principal e onde é feito um baptismo sempre que o iniciado abate o seu primeiro troféu. Estes animais escavam a terra em busca de raízes e tubérculos, e nas zonas onde existe, a bolota também faz parte da sua alimentação. A sua procura por alimentação é feita maioritariamente durante a noite.Durante o dia, vive em tocas, abrigos que escavam no solo com as suas patas. As fêmeas têm grandes proles, que protegem de forma empenhada e, se necessário, atacando o intruso. Este animal ainda existe em pequenas proporções na zona de friães desvantando ainda um pouco as culturas da aldeia,mas sendo um animal nocturno é de difícil observação.
Lobo Ibérico
Foi a partir do lobo que todos os cães evoluíram. Actualmente, o lobo possui características marcantes que o separam do cão. Curioso é o modo como bebem água, enquanto o cão utiliza a língua para trazer a água à boca, o lobo sorve a água como se fosse um aspirador. Algumas pessoas pensam que, em cada ninhada de lobos, um bebe como os cães, sendo depois abandonado pela mãe e afastado do resto da alcateia, e que alguns desses animais terão sobrevivido e dado origem ao cão, posteriormente, ao cão domesticado. Os lobos vivem em alcateias que podem conter entre 5 e 10 elementos, dependendo do próprio núcleo familiar e da altura do ano. Os lobos têm duas pelagens distintas, a de Inverno, mais densa, de maior comprimento e de cor acinzentada, que cai no início da Primavera. Nasce então uma pelagem mais curta, que fica até ao início do Inverno, com uma tonalidade de cor mais acastanhada, que lhe confere maior capacidade de camuflagem. Em todas as alcateias há um líder, que é respeitado pelos demais e que guia todo o grupo pelo seu território. Existem lobos em toda a Europa, no Norte e Centro da Ásia e na América do Norte. Em Portugal, não são muitos os sítios onde podem ser encontrados lobos em liberdade. O Nordeste Transmontano talvez seja o local onde mais facilmente poderá ter um encontro com estes belos animais. Também é possível encontrar alguns lobos no Parque Nacional da Peneda Gerês e no Distrito da Guarda, na Serra de Leomil, embora se pense que poderão apenas existir aqui uma ou duas alcateias. Contudo, em Portugal os lobos estão a atravessar uma fase de declínio e a sua sobrevivência está ameaçada. Este declínio começou com uma caça intensa a esta espécie, e nos últimos anos, tendo a caça sido proibida, surgiram os envenenamentos. Outro factor importante tem sido o facto de cada vez haver menos cervídeos em liberdade e essa era a sua maior fonte de alimento. Os fogos florestais vão reduzindo o território e o número de presas, e os lobos passam então a ter de se alimentar de gado, sobretudo ovelhas, provocando enormes prejuízos aos pastores, que vêm assim os seus rebanhos dizimados. Apesar de estar contemplado que esses serão monetariamente recompensados pelos danos, o facto de os pagamentos demorarem muito tempo leva a que alguns achem que a única solução é acabar com os lobos nas suas zonas de pasto. Pensa-se que, em território português, pode haver cerca de 200 lobos, talvez um pouco mais. Os lobos não são uma ameaça para os humanos, pelo contrário, o Homem é que é um perigo para o lobo. A história do lobo mau não é mais que um velho conto infantil, criado com o objectivo de fazer prevalecer essa ideia. Os lobos, quando adultos, podem atingir cerca de 30 kg de peso e viver cerca de 15 anos.
Ouriço Cacheiro
O ouriço cacheiro, existe em toda a Europa Ocidental, incluindo na Grã Bretanha e nos países escandinavos até à Sibéria. Pela mão do humana foram levados para a Nova Zelândia. Este pequeno mamífero pode ser encontrado um pouco por todo o território continental português, incluindo algumas ilhas açoreanas onde também foi introduzido pelos colonizadores. O seu aspecto característico, com as costas cheia de grandes e poderosos bicos, serve como defesa dos predadores. Apesar de ser insectívero, o ouriço come outros alimentos, nomeadamente pequenos frutos que transporta, espetados nos seus afiados espinhos, até à toca. Da sua alimentação fazem parte ainda minhocas, baratas, caracóis, ovos que encontre no chão e pequenos répteis. O ouriço é um animal de hábitos nocturnos, pelo que é mais fácil de encontrar ao amanhecer e ao anoitecer, perto de lagos ou rios, onde vai beber água e tomar pequenos banhos. O calor libertado pelo alcatrão é o maior inimigo destes animais que, para se aquecerem, procuram as estradas, sendo com muita frequência vítimas de atropelamentos. Os ouriços procriam na Primavera e no Verão e a sua prole é normalmente de 4 crias. Entre os predadores naturais destes animais podem contar-se os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas. O Homem é outro dos predadores da espécie, já que em algumas zonas do país é apreciado como especialidade gastronómica. Peso, tamanho e longevidade Os ouriços adultos pesam cerca de 750 g, medem até 23 cm e vivem cerca de 6 anos.
Raposa Ibérica
As raposas habitam em toda a Europa, ilhas britânicas incluidas, Ásia, América do Norte e em algumas regiões do Norte de África e do Médio Oriente.Existem também em grande parte do território australiano, excepto numa pequena zona do Norte, para onde foram levadas pelos colonizadores ingleses.A raposa pode ser encontrada por todo o território de Portugal continental, apesar de ser um pouco difícil observar estes animais nas imediações das vilas e cidades.A raposa é um mamífero carnívoro. Pontualmente, e se a oportunidade surgir, torna-se necrófago. Os ovos também fazem as delícias das raposas, que procuram ninhos de aves silvestres no solo para comê-los. São animais muito resistentes e com grande capacidade de adaptação. Como não são territorialistas, podem percorrer e adaptar-se a novos territórios, desde que estes tenham comida em abundância. O facto de ser um predador muito astuto, torna também fácil a sua adaptação a qualquer tipo de floresta. Comem fundamentalmente pequenos roedores, coelhos e aves, como a perdiz.Nas zonas onde existe criação de capoeira, podem muitas vezes introduzir-se dentro das mesmas para aí caçarem as suas presas, criando dificuldades de vizinhança com os humanos por esse motivo. A raposa é um animal de hábitos crepusculares e nocturnos, pelo que é relativamente fácil encontrá-la na beira das estradas ao anoitecer, embora, por ser muito fugidia, só se veja normalmente a sua característica cauda desaparecendo por entre a vegetação. A raposa é uma espécie que pode ser caçada entre Outubro e Fevereiro. Como a sua carne não tem qualquer aproveitamento, esta caça serve apenas como troféu para o caçador. Dado o elevado número de animais ainda existentes, esta espécie não é favorecida com nenhuma protecção legal, apenas a proibição da sua caça durante parte do ano.As raposas podem atingir cerca de 1 m de comprimento e pesar até 10 kg.
Rato
Rato (ou murídeo) é o nome geral dos mamíferos roedores da família Muridae. São animais de hábitos furtivos e geralmente noturnos. É a maior família de mamíferos existente na atualidade, cerca de 650 espécies, classificadas em cerca de 140 gêneros e em cinco ou seissubfamílias. Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório. E esta popularidade se dá por conta de em muitos aspectos assemelharem-se ao humano, sendo fundamental o imunológico o que o faz a melhor escolha para laboratorio e vetor de muitas doenças. Os ratos silvestres foram aparentemente originados nas regiões temperadas da Ásia Central. Através de migrações pelas rotas comerciais e militares, o rato se espalhou pelo mundo. Muitos tipos de rato transformaram-se em espécies invasoras e causaram estragos nosecossistemas ocupados através da sua migração. Os ratos são conhecidos especialmente pelo risco à saúde, são portadores de variadas doenças transmissíveis ao homem, como aleptospirose, o hantavírus e a peste bubônica, além de ser hospedeiro para outras doenças, como a toxoplasmose.
Texugo
Texugos são animais de pernas curtas e atarracados, carnívoros que pertencem à família dos mustelídeos (Mustelidae, a mesma família demamíferos e dos furões, doninhas, lontras, e muitos outros tipos de carnívoros). Existem oito espécies de texugo, divididos nestas três subfamílias: Melinae (texugos da Europa e Ásia – ver ligações nas lista de espécies abaixo), Mellivorinae (o ratel ou texugo-do-mel), eTaxideinae (o texugo-americano). O texugo fedido asiático do gênero Mydaus costumava ser incluído com os Melinae, mas recentes evidências genéticas indicam que seriam de fato parentes do Velho Mundo dos cangambás (família Mephitidae). Os texugos típicos (Meles, Arctonyx, Taxidea e da espécie Mellivora) têm pernas curtas e são corpulentos. A maxilar inferior é articulada à superior por meio de um côndilo transversal firmemente fixado a uma cavidade longa do crânio, para que a deslocação do maxilar seja quase impossível. Isto permite ao texugo manter a sua presa com uma tenacidade máxima, porém limita o movimento de sua mandíbula a dobrar de forma a abrir e fechar ou escorregar de lado a lado, sem o movimento de torção possibilitado pelas mandíbulas da maior parte dos mamíferos.Estes animais já não são muito comuns na nossa aldeia mas ainda existem.O Ultimo que vi foi à cerca de um ano.
Toupeira
Talpidae é uma família de mamíferos da ordem Soricomorpha, que inclui as toupeiras e os desmanes. O grupo habita a América do Norte,Europa e Ásia. São animais que vivem no subsolo enterrados em tocas e galerias. As toupeiras têm o corpo alongado e coberto de pêlos. Não têm orelhas externas e, devido ao seu modo de vida, são total ou parcialmente cegas. A sua alimentação faz-se à base de pequenos animais invertebrados que vivem no solo.